Manifestações em vários pontos de Salvador, na manhã desta sexta-feira, 15. Há grupos na região de São Joaquim, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), no Campo Grande e na avenida Paralela, indo para o CAB.
Segundo a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), um dos grupos saiu do bairro do Imbuí e caminha até o CAB, onde já há centenas de alunos.
Já o outro grupo caminhou pela avenida Oscar Pontes e pela avenida Jequitaia. Agora, eles se concentram em frente à escola Landulfo Alves. O quatro grupo se concentra na avenida 7 de Setembro, na altura do Campo Grande.
A Transalvador recomenda que o motorista evite essas avenidas, pois todas estão congestionadas. O órgão informou ainda que há unidades em todos os pontos tentando auxiliar os motoristas.
Os estudantes estão indo às ruas desde o retorno às aulas, após o recesso de São João, em apoio aos funcionários terceirizados da limpeza e da segurança, que estão com três meses de salários atrasados, o que impede o funcionamento adequado das escolas, segundo os estudantes.
Alunos protestam e congestionam trânsito na Av. Paralela (Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE)
SEC esclarece
Referente ao pagamento dos terceirizados, a SEC informou que foi montada uma força tarefa das secretarias da Fazenda e da Administração com o Banco do Brasil e o Ministério Público do Trabalho para que os funcionários recebam os salários direto na conta.
A secretaria esclareceu, ainda, que o estado fez todos os repasses para as empresas que estavam regularizadas - empresas antigas cujo contrato foi finalizado em 30 de junho -, com exceção daquelas que estavam com a certidão negativa, ou seja, não vinham honrando os pagamentos nem o recolhimento de encargos trabalhistas.
A secretaria informou também que o encerramento dos contratos foi uma recomendação do governador Rui Costa, que determinou a realização de uma nova licitação, regida pela Lei Anticalote, para garantir direitos trabalhistas e indenizatórios dos prestadores de serviços. Além disso, o Governo do Estado reduziu de 120 para 12 a quantidade de contratos.
"Com essa medida, a Secretaria da Educação adotará uma prática de maior fiscalização e, principalmente, vamos assegurar os pagamentos dos salários aos prestadores de serviços. A secretaria recomendou que os trabalhadores sejam mantidos pelas empresas que estão assumindo", informou a SEC, em nota.
Estudantes concentrados em frente a Secretaria de Educação (Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE)