sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

RETROSPECTIVA 2016 - ESTUDANTES PROTESTAM CONTRA SITUAÇÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS EM VÁRIOS PONTOS DA CIDADE NESTA SEXTA

Foto: Reprodução

ESTUDANTES PROTESTAM CONTRA SITUAÇÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS EM VÁRIOS PONTOS DA CIDADE NESTA SEXTA

Na manhã desta sexta (15), estudantes secundaristas realizaram manifestações em diversos pontos de Salvador, além da ocupação do Colégio Estadual Anfrisia Santiago, no subúrbio. Os secundaristas protestam contra o atraso dos salários dos funcionários terceirizados que prestam serviço a rede pública estadual de ensino, pela regularização das aulas, da merenda e também do fardamento que em algumas instituições ainda não foi distribuído.
Em nota conjunta divulgada semana passada, a Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador e a União Estadual dos Estudantes Secundaristas, entidades que dirigem as mobilizações na cidade, afirmaram que “não é a primeira, e pelo visto, ainda não é a última vez que os estudantes secundaristas organizados denunciam a paralisia da rede pública estadual de ensino com a falta de regularização da situação dos funcionários terceirizados que prestam serviço na rede”.
A nota também pede cumprimento integral do acordo entre a SEC e a AGES durante a ocupação do Colégio Estadual Juracy Magalhães e a exoneração imediata do atual coordenador geral do Núcleo Regional de Educação 26, Luís Henrique Bottas Peixoto, que segundo os alunos, teria tentando influenciar no processo de organização interna do movimento estudantil. O documento ressalta ainda a necessidade da “retomada em caráter imediato da comissão estadual de diálogo permanente composta pela UEES, AGES, Grêmios e Entidades municipais indicadas, com o gabinete do Secretário da Educação para tratar constantemente dos problemas estabelecidos na rede estadual de ensino”.
Para a estudante do Colégio Estadual Teixeira de Freitas, no Centro, ocupado há uma semana, Catarina Bahia, o movimento quer também a mudança do interlocutor destacado pelo secretário Walter Pinheiro. “Ontem mais de mil e quinhentos estudantes estiveram no CAB e o secretário não deu sequer uma sinalização de que iria sentar para dialogar e para piorar ainda mais, o interlocutor destacado, Ney Campello, não ajuda, não consegue fazer a interlocução com o movimento, na verdade só atrapalha, por isso, queremos também a mudança na interlocução” afirma Catarina que também é presidente da AGES.
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