"...Ninguém tira o trono do estudar
Ninguém é o dono do que a vida dá
E nem me colocando numa jaula
Porque sala de aula essa jaula vai virar..."
Surgido em meados de 2003, a proposta do escola sem partido, será votado em projeto semelhante na tarde desta terça-feira (21) na câmara de vereadores de Salvador e pretende
amordaçar professores em sala de aula.
O projeto que tem sobre pretexto de justificativa inibir a emissão de opiniões de professores que são militantes partidários ou de linhas ideológicas semelhantes em sala de aula, na verdade é uma proposição que pretende amordaçar o senso crítico e o direito
da livre opinião democrática nas instituições de ensino, nas relações entre
professores e estudantes, vai ao plenário da câmara de vereadores, para analise dos edis na tarde desta terça-feira.
Apresentado pelo Vereador Alexandre
Aleluia (DEM) mesmo partido do prefeito de Salvador e da Base do governo Ilegítimo
de Michel Temer, pretende tirar dos professores o direito de emitir opinião sobre
atualidades, principalmente sobre promover debates que estimulem o senso crítico
nos estudantes coltados para questões a políticas.
Para o diretor de Ensino Fundamental da AGES, João Oliveira,
o projeto por si só já é uma fronta as liberdades de opinião, e quando analisando-se o histórico político de onde vem quem o apresentou, faz lembrar as aulas de história,
quando a professora abordava a ditadura militar no Brasil e a sensura assim como o velho coronelismo carlista na Bahia;
“Imagine
você como serão as aulas de história nas nossas escolas, os professores terão
que excluir a história do nosso pais e do mundo nas abordagens sobre política e suas consequências? Isso
é um absurdo! Desde que me entendo por gente, faço questão de debater os
diversos temas abordados em sala de aula pelos professores, e com a
possibilidade da aprovação desse projeto da censura disfarçada só consigo imaginar uma sala de aula
fria, quadrada, singular com estudantes e professores roboticamente programados... Já não abasta o governo ilegítimo ter excluído da grade curricular filosofia e
sociologia agora querem calar as nossas bocas e esvaziar os nossos pensamentos...” destacou João.
João Oliveira afirma que diante dessa situação uma grande
mobilização precisa ser feita, e com a possível aprovação precisamos denunciar a
sociedade os vereadores que votaram a favor e tentaram amordaçar nossas bocas.
Contrapondo a versão do atual projeto, a vereadora Marta Rodrigues (PT) apresentou
o projeto de lei Escolas Livres que prevê a estimulação de diversos debates sobre variados temas segmentais da sociedade, artísticos e culturais também, que
possibilitem o despertar do senso crítico da juventude.
A AGES fez diversas mobilizações no sentido de levar os
estudantes para repudiar o a tentativa de censura proposto pelo vereador Alexandre Aleluia fortalecendo o
debate de enfrentamento a este projeto, e de imediato convocamos seus
militantes a comparecer à sessão na tarde desta terça-feira para protestar e
repudiar a possível aprovação desse deste.
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