quarta-feira, 21 de novembro de 2018

TEIXEIRA LIVRE E PASSADO A LIMPO! ESTUDANTES QUEREM A NORMALIZAÇÃO DAS AULAS JÁ !


O funcionamento tanto administrativo quanto pedagógico do Colégio Estadual Mario Augusto Teixeira de Freitas, Nazaré - Centro, esta sendo passada a limpo Literalmente. Ao que se percebe é que a Secretaria Estadual da Educação resolveu de uma vez investigar e agir na renomada instituição de ensino, afim de corrigir problemas históricos e viciosos que se enraizaram ao longo de quase uma desada, de relações privilegiadas de trato com professores, funcionarismo e fornecedores estabelecida por diversas gestões que por lá passaram, e que agora foram encerradas com a nomeação de uma nova gestora externa, deixando muita gente preocupada e de cabelo em pé.

No dia 27 de Outubro de 2018, o Diário Oficial da Bahia, trouxe a exoneração de JAIR VIANA DOS SANTOS  ex-diretor da instituição de ensino e a na mesma edição a nomeação de Claudia da Lima  Almeida, nova gestora. Diante desta nomeação, um grupo de professores iniciou no primeiro dia letivo após a publicação um movimento de paralisação das atividades do colégio, sob a justificativa de que eles deveriam decidir qual seria o novo gestor(a) da instituição e não a secretaria, no caso um dos atuais vice Prof.ª Angelita ou Adriana. Ai onde mora o problema, sem nenhuma responsabilidade com o ano letivo este grupo determinou o encerramento das atividades da instituição até que a secretaria atendesse o seu pleito, porem os problemas identificados no Teixeira, são maiores que a simples decisão de acatar a demanda.

O Colegiado Escolar mesmo irregular, com problemas na documentação de sua composição e um problema maior ainda na forma que escolheu os nomes, foi a secretaria e apresentou uma lista tríplice de indicações, a qual constatada as irregularidades tanto nos nomes, o que impossibilitariam assumir o cargo de diretor, quanto a forma que foram indicados, a secretaria da educação decidiu manter a nomeação de Claudia e foi mais além, iniciou uma sequencia de visitas técnicas a instituição, com a presença até de integrantes da corregedoria do estado, para apurar diversas denuncias, relacionadas a Merenda, cumprimento de carga horaria, presença de professores, prestação de contas do colégio dentre outras. 

Incomodados com a ação da secretaria, este mesmo grupo de professores, instrumentalizou um pequeno grupo de estudantes, e os mesmos iniciaram uma ação que eles chamaram de ocupação, impedindo que os funcionários e vigilantes entrassem no colégio deixando os estudantes que compareciam a unidade escolar do lado de fora e sem o menor debate mais uma vez as aulas do Teixeira foram suspensas, justamente na semana que antecedia o ENEM e a confusão se instaurou. Questionados por diversos estudantes o grupo que se dizia representa-los não sabiam ao certo argumentar nada diferente do enredo combinado e a revolta aumentando. 

Para o entendimento dos integrantes do Grêmio estudantil, jamais nenhum debate deste nível será mais importante que o direito a normalidade das aulas, ainda mais quando se trata da gestão do colégio que nunca se importou com a opinião dos estudantes, sobre todos os assuntos abordados, desde a qualidade da merenda aos problemas do cotidiano escolar. A Merenda que se serve aos colega é mingau ralo, sucos e bolachas, os conflitos em sala de aula não são tratados pela coordenação pedagógica, é constante a falta de professores, mau se vê a direção atuando pra solucionar estes problemas, e por que justamente agora os estudantes tem que ser prejudicados mais ainda, justamente na finalização do ano letivo ? Questionam. 

Ao não obter exito em suas movimentações, o sindicato da categoria (APLB) resolveu entra na queda de braço e passou a agir de forma a desconsiderar toda as investigações que estão sendo feitas pela secretaria da educação, a qual já foi identificado atos graves, como a sindicância aberta no dia 15 de novembro
e publicada no diário oficial da Bahia na mesma data, para apurar que ano de 2016 a direção do colégio em conivência com  professores decidiu e antecipou a finalização do ano letivo em quase 30 dias, ou seja, se provado ser verídico, um crime gravíssimo, pois o calendário escolar é de 200 dias letivos, para além existem professores sendo investigados por possuírem duplo vinculo (possuir cadastro de trabalho em dois lugares ao mesmo tempo), que a vice-diretora do vespertino, Prof. Adriana, inclusive que também já foi exonerada, constantemente se ausentou da instituição para resolver assuntos particulares, consta até que a mesma viajou para o exterior no exercício do cargo. 

Na prestação de contas do Colégio divulgado no site da secretaria da educação, consta diversos itens e fornecedores estranhos (link: http://escolas.educacao.ba.gov.br/node/12080) como a do pagamento a um  individuo de nome Agnaldo Vasco Marinho Junior,  que somados todos os pagamento por seus supostos serviços prestados na área de informatica, somam mais de R$8 mil reais, ainda na prestação de contas uma empresa de segurança a ms comercio de equipamentos de seg. ltda aparece como fornecedora de papel higiênico e copos descartáveis, que diga-se de passagem chama a atenção uma empresa de segurança fornecer estes items é também a grande quantidade comprada, haja vista que os banheiros dos estudantes não tem papel higiênico nem nos bebedouros copos descartáveis, se os estudantes tivessem acesso ao que é comprado na merenda e o que lhes é servido no dia a dia se somariam sem sombras de duvidas a todas as investigações, pois há quilos e mais quilos de alimentos comprados, como a grande quantidade de peitos de frango, calabresas, charque etc.. e ao que parece ingredientes para um grande carruru dado a quantidade de camarão comprada, dentre outras observações que podem ser feitas e no minimo questionadas moralmente, e mais um detalhe que não pode deixar de ser registrado é de que o o Gestor exonerado, não prestou contas, o que configura crime de improbabilidade administrativa.  

Mesmo diante de todas ás ações providas pela secretaria da educação, ao que se parece haver um movimento para tentar intimidar ou até mesmo impedir que as investigações sigam seus cursos normais, tendo em vista o envolvimento de integrantes da própria secretaria e o Diretor do Núcleo Territorial de Educação Luis Henrique, que parece trabalhar na contra mão do processo pois já foi visto fazendo diversas reuniões paralelas na instituição, estranho né? O QUE TANTO QUEREM ESCONDER NO TEIXEIRA DE FREITAS?

O mesmo Grupo de professores na tentativa de ganhar o apoio dos estudantes promoveram uma "mini Gincana" no estilo pão e circo, haja vista que o Grêmio estudantil apresentou no incio do ano a proposta de se realizar a gincana do colégio com viés de cunho pedagógico e todos absolutamente todos se recusaram a realizar. Porém o movimento não deu certo, pois os estudantes estão preocupados com o encerramento do ano letivo e suas vidas acadêmicas, já prejudicados, pois terão que repor quase quatro semanas de aulas paralisadas e assim o impasse segue, circula entre os estudantes que os professores estão passando uma especie de lista para colher os nomes de quem estiver na tal ocupação para serem pontuados em suas disciplinas, imorais!

A um grupo de pessoas que não são estudantes do colégio, ligados ao sindicato dos professores e mesmo grupo da direção, (UJS, ABES e USES), impedindo que funcionários e a nova diretora entrem na instituição para trabalhar, enquanto isso alguns professores alegam que não estão dando aula por que os estudantes não estão indo e a escola não tem funcionários para seus funcionamento normal, entenderam a volta? Os estudantes que são contrários a estes grupos estão sendo intimidados por professores ao ponto de serem jurados de perseguição em sala de aula, uma conduta lamentável para quem deveria moralmente ensinar conceitos de ética ao compromissasse com sua função de educadores.  

A AGES, e seus filiados no colégio acionarão nesta quinta-feira (22) o Ministério Público para que diante de todas as denuncias apresentadas e as tentativas de impedir o curso de sua investigação correntes, possam acompanhar e assegurar que não haverá nenhum "jeitinho" para salvar a pele de ninguém e que todos os responsáveis por prejudicar o ano letivo sejam responsabilizados e que tenha possivelmente cometido qualquer crime ou desvio de conduta paguem pelos seus atos. E também acionará o conselho tutelar, pois a estudantes menores de idade cumprindo o papel de vigilante e tem sob seu domínio as chaves do colégio, sobe a orientação deste grupo de professores, deixando a instituição de ensino vulnerável a ações de meliantes, fato este ocorrido na ultima quarta-feira (14) quando um individuo acessou as dependências da escola e causou um verdeio panico dentro da instituição por ter se desentendido com uma das pessoas que controla o acesso pelo portão da garagem do colégio. 

A AGES reafirma sua posição em defesa da gestão democrática, participativa e inclusiva, porem ao que nos já foi investigado a um forte indicio de uma movimentação se fazer a manutenção das velhas praticas no colégio, e por isso acreditamos que somente uma pessoa sem vinculo com este professores poderá restabelecer a normalidade e o cumprimento das atividades pedagógica da instituição,  reerguendo o prestigio de outros tempos, dada a boa referência que a instituição tinha.

Reafirmamos também, que é de nosso total interesse o resultado de toda esta investigação afim de elucidar tais denuncias, e restabelecer a normalidade do Colégio, e que acreditamos que existe professores e funcionários comprometidos com o bom exercício de sua função na instituição. E não abriremos mão de defender o direito dos estudante de ter de imediato a normalidade de seu calendário escolar restabelecido sem mais prejuízo para os mesmos. 

terça-feira, 20 de novembro de 2018

CHAPA VENCE ELEIÇÃO PARA O GRÊMIO ESTUDANTIL



Chapa um VIRAÇÃO é eleita com 412 votos para a próxima Gestão do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Edson Tenório de Albuquerque.
A AGES da os parabéns a todxs xs diretorxs eleitxs e deseja uma gestão combativa que possa transformar a realidade da instituição atendendo as expectativas de todxs os estudantes !

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

" ESCOLA SEM PARTIDO" É UM PROJETO DE DOUTRINAÇÃO PARA ESCOLA DE UM PARTIDO SÓ!



O Projeto da “Escola Sem Partido” surge em um contexto onde o Brasil vive constantes ataques à cultura, a educação e as artes, através da desinformação com a propagação de notícias falsas, tentando sustentar uma argumentação que consiste em acusar professores da prática de “doutrinação de esquerda” na sala de aula, com isso, criminaliza-se também grandes pensadores e estudiosos que são referência mundial para a educação como Paulo Freire, um dos principais alvos da “Escola Sem Partido”.

O projeto que tramita em diversas casas legislativas pelo país tem como base de sustentação uma guerra ideológica que tem como intuito impedir a liberdade de pensamento, opinião e expressão, tática típica de ditaduras e imperialistas quando conquistam novos territórios, onde a partir de então, destroem a educação, a cultura e criminalizam a arte, que são as principais formas de expressão dos indivíduos.

Com o tema no centro das discussões da vida nacional, o Brasil perde a oportunidade de discutir temas sérios e mais urgentes para a educação, como por exemplo, o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação, além de uma profunda reforma do ensino médio que atenda os anseios dos estudantes brasileiros. O projeto “Escola Sem Partido” continua a desvirtuar o real debate sobre os rumos da educação brasileira, escondendo a raiz do problema e consequentemente, atrasando o desenvolvimento do país.

Não temos dúvida: o projeto é parte de um ataque coordenado aos pilares de sustentação da educação brasileira, principalmente pública, pois, inclusive as Universidades e Institutos Federais também têm sofrido ataques semelhantes, porém, com intervenções judiciais, reforçando então o viés conservador e autoritário desse ataque coordenado as bases de sustentação do desenvolvimento de qualquer nação que é a educação.

Com a Lei da Mordaça, como também é conhecido o “Escola Sem Partido”, se criou no país um verdadeiro clima de perseguição aos professores, e a área de humanas que abriga as disciplinas de maior senso crítico foi reduzida na grade curricular do ensino médio, reposicionando a educação básica para a formação técnica com o intuito de formar mão de obra barata junto a flexibilização das leis trabalhistas e precarização do trabalho já em curso no país.

O momento é de mobilização e vigília constante dos defensores da educação nos rumos que as discussões estão tomando, principalmente no Congresso Nacional.

 Apontar o caráter ideológico do projeto é crucial para mobilizar a sociedade brasileira, ainda mais frente a onda conservadora reforçada por grande parte do judiciário e dos meios de comunicação de massa.
Compreendemos que o movimento estudantil brasileiro tem um grande papel na luta e na organização da resistência a estas medidas, é preciso retomar o debate junto aos estudantes e aos professores e organizar comitês de resistência unificados para ajudar a denunciar o caráter autoritário do projeto.

A nossa luta permanece por uma Escola que seja o lugar para a formação e senso crítico dos indivíduos para a vida, por isso, debates sobre política, gênero, direitos humanos, racismo e machismo devem fazer parte da formação social dos estudantes, mas para isso, é preciso uma educação libertadora que nos ensino a pensar e não a obedecer. 

O “tribunal pedagógico” que propõe a Lei da Mordaça não cabe no Brasil e não condiz com a realidade nas salas de aulas, já que temos outros assuntos muito mais urgentes como a garantia da universalização do ensino, visto que ainda temos 25 milhões de jovens de 14 a 29 anos fora da Escola e mais de 11 milhões de analfabetos segundo dados do IBGE do final do ano passado.

Enquanto isso em Brasília, o Ministério da Educação do Governo Michel Temer, aliado de Bolsonaro, autorizou a criação de uma Faculdade ligada ao partido político da Igreja Universal, o PRB, que também são defensores do “Escola Sem Partido” na Câmara dos Deputados, zombando da cara do povo e reafirmando a espinha dorsal do projeto que está mais para a “Escola de um partido só”.

Portanto, é reafirmando posição contrária à esta ameaça a liberdade de ensino e aprendizagem que a AGES e a UEES reforça o chamado e se coloca a disposição dos grêmios estudantis, estudantes, centros e diretórios acadêmicos para a mobilização permanente contra o projeto através de seminários e rodas de debates entre estudantes e professores, proporcionando a discussão e a reflexão sobre os rumos da Escola e da educação.

Saudações Estudantis,

Bruna Bitencourt - Presidenta da AGES
Tiago Ramos – vice-presidente da AGES
Jully Cunha – Presidenta da UEES
Débora Nepomuceno - Vice-Presideta da UBES
Vinícius Calmon - Diretor de Políticas LGBT da UBES

terça-feira, 13 de novembro de 2018

A TODOS VAPOR !


Terminou hoje a campanha para a eleição do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Edson Tenório. A chapa um VIRAÇÃO, composta por militantes da AGES, fez seu último dia de campanha com muito entusiasmo apresentando suas propostas e dialogando com os estudantes sobre as necessidades do colégio. 
Hoje foi o dia do debate também, e como a chapa concorrente desistiu os estudantes aproveitaram para apresentar novas idéias e conhecer mais os integrantes da próxima gestão do Grêmio estudantil.

A eleição será no próximo dia 19 de novembro das 08h as 20h.


Conheça as propostas da Chapa Um Viração!


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

RAÍZES NEGRAS - EMPODERA-TE !



Hoje foi dia de muito debate para o empoderamento racial e de combate ao racismo dos estudantes da Escola Municipal Amélia Rodrigues. 


A atividade contou com a presença da Vice-Presidenta da UBES, e diretora de combate ao racismo da União Estadual dos Estudantes - UEES Bahia, Débora Nepomuceno, que a convite da diretoria da unidade escolar, prof .ª Eugênia Sampaio e do Diretor de Ensino Fundamental da AGES, Isac Nascimento, mediou as palestras nos turnos da escola sobre a importância do empoderamento Negro em nossa sociedade, afim de combater a intolerância e o racismo também no âmbito escolar.