Milhares de estudantes no centro da cidade, em direção ao campo grande. Á frente, Pedro (esq) e Rafael (dir) dirigentes do m.e |
Mobilizações já vem estourando em
vários cantos da cidade, pois, a situação já é insuportável. As escolas da rede
pública estadual de ensino definitivamente estão reféns das empresas que
prestam serviços terceirizados e a educação pública segue sendo abalada.
Cartaz do protesto |
Sentindo os efeitos de uma escola
sem aula, estudantes das escolas públicas do centro da cidade, organizados
pelos seus respectivos Grêmios Estudantis, ocuparam as ruas em protesto a
lamentável situação. Com faixas, cartazes, apitos, palavras de ordem e muita
irreverência, a estudantada mostrou força e pediu soluções. Para Rafael
Fonseca, diretor da executiva da UBES, que participou do ato, o protesto
mostrou que o movimento estudantil segue atento nos rumos da educação que vem
tomando o Governo do Estado e afirmou que a aproximação e o diálogo é a saída: “Avanços
na educação pública foram alcançados, não podemos negar que esses avanços foram
bons, mas sempre seguimos atentos aos rumos da educação e percebemos que muitos
retrocessos ainda permanecem, a questão dos terceirizados é um deles. Isso é
defasagem do trabalho, nenhuma dessas empresas respeitam o trabalhador”. Pontou
Fonseca que finalizou: “Portanto, se não dialoga de forma consistente, as
coisas ficam mais difíceis”.
Em outro canto de Salvador, no
subúrbio ferroviário já tem mobilização marcada para hoje (03/04), as 10h da
manhã no largo do luso no bairro de Plataforma, dez escolas foram mobilizadas
pelos estudantes do Colégio Estadual Dr Luiz Rogério de Souza, a diretoria da
AGES estará presente e se somará às próximas mobilizações que estão por vir
caso esse impasse não seja resolvido para retomarmos o funcionamento normal das
escolas públicas da rede estadual de ensino, com reposição integral das aulas
perdidas. Caso o calendário letivo deste ano seja alterado por mais vezes, o
risco é de desequilibrar os próximos anos letivos, gerando um atraso em cadeia.
Portanto, seguiremos atentos e mobilizados sobre a condução desse processo, se
colocando ao lado dos empregados terceirizados que são diariamente desrespeitados
por essas empresas que só visam ao lucro. Exigimos respeito! Esses funcionários
em sua maioria já fazem parte da comunidade escolar há tempos, é a figura
acolhedora da escola, sempre foram parceiras de iniciativas incríveis com a
comunidade, são fundamentais, portanto, é de causar indignação quando o Governo
do Estado e as empresas iniciam uma nova queda de braço, um joga a culpa pro outro
e ninguém toma uma posição. Cabe ao Estado exigir e fiscalizar para uma
prestação de serviços de excelência, por parte das empresas, afinal, se disputaram
editais milionários – e ganharam – a prestação dos serviços deveria ser
impecável, em muitas escolas de Salvador, os funcionários trabalham com a
quantidade regrada de material, não sendo suficiente para todo o serviço e
faltam ainda instrumentos de trabalho e material de qualidade, além é claro das
garantias que a legislação trabalhista permite, mas a realidade é salários e benefícios
com frequência atrasados e o trabalhador e a trabalhadora, sem informação ou
qualquer tipo de amparo da empresa e do governo. Uma realidade que deve ser permanentemente
denunciada.
Em relação as aulas, o estudante deve entrar em contato com a sua respectiva escola para obter a informação, pois, Colégios como Odorico Tavares por exemplo, já retomou suas atividades normais, mas Escolas como Senhor do Bomfim e Manoel Novaes a questão é mais séria.
Em relação as aulas, o estudante deve entrar em contato com a sua respectiva escola para obter a informação, pois, Colégios como Odorico Tavares por exemplo, já retomou suas atividades normais, mas Escolas como Senhor do Bomfim e Manoel Novaes a questão é mais séria.
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