Na manhã desta quarta-feira (08) um grande número de estudantes de mais de 5 Colégios Estaduais da região do bairro de Paripe no subúrbio ferroviário de Salvador, ocuparam as ruas em defesa do pagamento imediato dos salários atrasados das merendeiras das escolas. Com faixas, cartazes e palavras de ordem, a manifestação foi acompanhada desde o início pela Polícia Militar e simpatizantes da causa.
O ato foi acompanhado pelos diretores da AGES da regional, que afirmaram que "o ato foi importante para pressionar as empresas terceirizadas que vivem atrasando o salário do trabalhador. Em muitas escolas, fazemos até vaquinhas pra ajudar as merendeiras." Salienta Vinicius Trentine, diretor da AGES que observou também que a Secretaria da Educação do Estado "também deve explicações tanto aos estudantes quanto aos trabalhadores prejudicados, pois, o que mais se fala quando o salário atrasa é que a culpa é de A ou B, mas nunca ninguém se pronuncia."
Enquanto os estudantes ocupavam as ruas do subúrbio, a Central Única dos Trabalhadores - CUT e o Sindilimp, sindicato que representa a categoria das merendeiras, realizaram ato em frente a Secretaria da Educação no Centro Administrativo da Bahia.
Até o momento, a AGES e os Grêmios Estudantis não preveem novas mobilizações, pois, já foi sinalizado pela SEC implantação de uma mesa de diálogo.
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