O
portal ‘Transparência Escola’ no site da Secretaria da Educação do Estado daBahia abre a caixa preta das contas do Colégio Estadual de Aplicação AnísioTeixeira na Paralela. Segundo os relatórios do portal, o CEAAT durante todo o
ano de 2012 custou exatamente R$ 12.427.500,00 (doze milhões, quatrocentos e
vinte e sete mil e quinhentos reais) aos cofres dos Governos Federal e
Estadual.
Interruptor exposto mostra precariedade da rede elétrica |
Os
relatórios detalhados do portal revelam ainda que o Colégio de Aplicação Anísio
Teixeira recebeu no dia 28/12/2012 recursos do programa ‘SOS Escola’ cuja verba
é oriunda do Fundo de Assistência Educacional – FAED, um montante de R$ 21 mil
reais para a recuperação da rede física escolar, além de R$ 5.980.05 no início
do mês de Março de 2013, para a realização de reparos na rede de esgoto que
pelo visto não deu resultados, pois, o colégio ainda passa sérios transtornos
devidos aos contínuos alagamentos causados pelas chuvas. Com estes recursos
recebidos do final do ano de 2012 para o início do ano de 2013 para a
realização de reparos na escola, os estudantes ainda continuam se queixando da
estrutura precária que se encontra o CEAAT, como as diversas infiltrações, por
exemplo, e reclamam da falta de ação da gestão da unidade.
Entulhos de cadeiras e até mesmo restos de computadores toma a cena no pátio |
Imagens
recentes feita por estudantes do Aplicação e postadas no facebook revelam um Colégio
completamente diferente dos custos citados acima. Fiação exposta, entulhos
jogados no pátio central do colégio, portas e janelas deterioradas,
ventiladores velhos e alguns enferrujados como também salas de aulas do ensino
regular extremamente apertadas que chegam a comportar até mesmo 40 estudantes,
para se ter idéia de tamanho desconforto que desestimula os estudantes do
CEAAT, algumas destas salas de aulas que mantém um amontoado de estudantes,
anteriormente já foram banheiros, ou seja, um fato como este dá para se ter uma
idéia clara do metro quadrado de uma sala como esta. Do início do mês de
Janeiro de 2012 ao final do mês de agosto do mesmo ano, o colégio gastou mais
de R$ 73 mil reais em manutenção, conservação e pequenos reparos na rede física
escolar, revela o relatório da ‘Transparência Escola’.
Outro
relatório apontou ainda que entre o dia 07 e 10 de Maio de 2012 o colégio
recebeu mais de R$ 87 mil reais para a recuperação de toda a rede elétrica da
instituição sendo que um mês antes, em Abril, outros R$ 21 mil reais já tinham
sido recebidos para a recuperação da unidade, ou seja, em dois meses, Abril e
Maio, foram injetados mais de R$ 107 mil reais para reparos na rede física do
colégio. Mas infelizmente o que constatamos é uma precária rede elétrica,
apesar dos recursos recebidos pelo colégio como citados acima. De todo o
montante recebido, apenas R$ 31.992 reais foram gastos. Os recursos que
sobraram chama-se ‘saldo reprogramado’ e ficam a disposição do Colégio para
serem investidos no ano seguinte, no caso 2013, ano em que o Aplicação iniciou
com mais de R$ 517.788.00 de saldo reprogramado, ou seja, em caixa para a
realização de investimentos que caso não aconteçam os recursos voltam para os
cofres do Governo.
As
prestações das contas dos recursos oriundos do Programa Nacional de Alimentação
Escolar – PNAE/Mais Educação e do PNAE/ Ensino regular e EJA tanto do exercício
financeiro de 2011 e 2012 foram aprovadas com ressalvas, o que significa que as
contas foram aprovadas, porém, com algumas não conformidades, ou seja,
irregularidades. As prestações das contas do PDDE – Programa Dinheiro Direto na
Escola referentes aos programas ‘Mais Educação’ e ‘Ensino em tempo integral’ no
exercício de 2011 também foi aprovada com ressalvas. O portal da transparência
não informa dados sobre o exercício de 2012.
O
Colégio de Aplicação Anísio Teixeira é uma das instituições que mais recebem
verbas da educação devido ao seu porte que é considerado ‘especial’ além de
ofertar três modalidades de ensino, o fundamental, médio e o ensino técnico que
vem enfrentando sérias dificuldades como às salas extremamente pequenas, falta
de professores e material didático qualificado, porém, o que de fato mais chama
a atenção mesmo é a utilização de salas tão pequenas e apertadas que chegam a
medir em torno de 15 a
20 metros quadrados
e chegam a comportar mais de 30 estudantes do curso técnico amontoados, um
verdadeiro absurdo para com a importância que tem a modalidade do ensino
profissionalizante.
Os
dados citados acima são de público acesso no portal da ‘Transparência Escola’
através do site da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, onde relatórios
detalhados das verbas recebidas pela referida instituição estão à disposição. O
portal informa ainda que os valores informados no relatório resumido pode não
coincidir com os valores informados no relatório detalhado devido ao ciclo
diferenciado de atualização das informações.
po eh eu estudei 3 anos nessa escola e é isso msm todo ano tem coisas novas quebradas, mais se tem é porque os "ALUNOS" não sabem conservar.
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