Há
doze anos atrás, estudantes que protestavam em Salvador contra o cenário político
daquela época, e destacando particularmente o episódio da violação do painel
eletrônico do Senado Federal pelo o então Senador Antônio Carlos Magalhães,
foram brutalmente reprimidos pela Polícia Militar a mando do próprio ACM que
passava por diversos processos na comissão de ética do Senado.
A
população foi às ruas exigir que ele fosse cassado. O então governador César
Borges, afilhado político de ACM ordenou que o pelotão entrasse em confronto
com manifestantes no viaduto do Canela, em 16 de maio, quando se intensificaram
os protestos e milhares de estudantes brutalmente espancados pela repressora
Polícia Carlista.
O
Dia 16 de maio ficou marcado por causa da invasão da Faculdade de Direito pelos
policiais. Mas os fatos que se seguiram ou antecederam a data marcaram a Bahia.
Foram vários dias de protestos. O que a PM tentou ao invadir a Ufba era impedir
que os estudantes chegassem ao bairro da Graça pelo Canela. Os manifestantes
tentavam chegar em frente à casa de ACM, onde fariam uma “lavagem” da calçada.
O
16 de Maio de 2001 foi uma data muito cara ao povo da Bahia e em especial à
comunidade universitária, que teve seu espaço violado por uma política
ditatorial, que tentou impedir a manifestação do sentimento de revolta dos
baianos.
Maio
de 2001 é lembrar para nunca mais acontecer.
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