terça-feira, 30 de abril de 2013

ESTUDANTES DO COLÉGIO ESTADUAL EDVALDO BRANDÃO EM CAJAZEIRAS PROTESTAM CONTRA A FALTA DE SEGURANÇA.


A falta de segurança nas escolas está deixando cada vez mais estudantes indignados em Salvador. Na última segunda-feira (30) os estudantes do Col. Est. Landulfo Alves ocuparam as ruas do bairro da calçada protestando pelos mesmos motivos, já nesta terça-feira (30) estudantes do Colégio Estadual Edvaldo Brandão em Cajazeiras ocuparam as ruas do bairro. O protesto começou por volta das 14:30h e saiu do Colégio rumo a praça de Cajazeiras V, com cartazes e palavras de ordem de protestos, os estudantes pedem mais reforço policial para a região.

Quem esteve presente no protesto dos estudantes do Edvaldo foi o representante da AGES, Rodrigo Araújo, que também é dirigente do Grêmio Estudantil do Col. Thales de Azevedo, primeira instituição de ensino na cidade que realizou uma grande mobilização na Orla de Salvador pedindo mais segurança. Rodrigo avaliou a manifestação em Cajazeiras como “positiva e que é necessário que o poder público reavalie a política de segurança pública nas escolas antes que um número maior de protestos seja desencadeado.”.

Recentemente um ladrão invadiu uma sala de aula do Colégio, levando os pertences dos estudantes. Até o momento segundo a PM, o infrator não foi localizado. Fatores como estes aumentaram a indignação dos estudantes que prometem mais mobilizações se nada for feito.

O protesto terminou por volta das 17:00h com o retorno do protesto ao Colégio, onde os estudantes cederam entrevistas para a imprensa baiana.

Comunicação l AGES

Artigo – O problema da educação pública não é só o professor mal remunerado. É segurança também! – Por Raquel Barbosa.


Dados oficiais sobre a segurança em nosso estado, mostram diversos avanços no setor, porém, esse avanço muitas vezes, não está suprimindo a crescente onda de assaltos e agressões nas mais diversas regiões da cidade onde se concentra um grande número de Colégios e consequentemente um maior fluxo de estudantes, estes afetados diretamente pelos malefícios da falta de uma política efetiva de segurança pública nas escolas.

Este aspecto relacionado à segurança pública nas escolas, traz a tona um outro debate não menos importante, que é a questão da violência nas escolas, infelizmente, algumas vezes, parte desses assaltantes que agridem e roubam estudantes, são oriundos muitas vezes da mesma escola que resolveu praticar o ato ilícito, se não, é de uma outra instituição vizinha. Este problema só será de fato combatido através de uma ação coordenada entre comunidade escolar e poder público, através da realização de campanhas de combate à violência, seminários e aumento do efetivo de segurança nas regiões fortemente afetadas.

Numa recente avaliação que realizamos, notamos que as regiões mais afetadas com a onda de violência são justamente áreas nobres como a região da Orla de Salvador e Centro da cidade, onde concentram um grande número de estudantes que em sua grande parte moram nas regiões periféricas da cidade do Salvador. Isso, porém, não quer dizer que essas regiões carentes não sejam atingidas por estes problemas, pelo contrário, porém, acredito que o fato da Polícia Militar atuar em grande escala nessas áreas periféricas, por outro lado, acabam mesmo que timidamente, inibindo as ações dos infratores, o que não é garantia de que as áreas periféricas são as menos afetadas.

Outro fator que apontamos recentemente é a falta de contingente por região da Ronda Escolar que na grande maioria dos casos, acabando não cumprindo um papel ostensivo, ou seja, chega aos locais, apenas após o acontecido, o que em nossa visão enfraquece o papel da política de segurança pública nas escolas. Sem dúvidas, é necessário o aumento do efetivo da Ronda Escolar nas regiões afetadas, como também, a presença em horários de grandes fluxos de estudantes (entradas e saídas) a presença de pelo menos dois policiais a paisana, para que seja garantida tanto a integridade física, quanto moral dos estudantes.

Reafirmo enquanto presidente da AGES, o nosso empenho e compromisso de juntos com o poder público, buscar cada vez mais ações coletivas para combater as mazelas que impedem o estudante da escola pública de ter acesso a uma educação pública, de qualidade e que nos forme como cidadãos e cidadãs conscientes tantos de nossos direitos, quanto de nossos deveres.

A estudante Raquel Barbosa é presidenta da Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador – AGES e presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Landulfo Alves.

Artigo - Eleições diretas para diretores e os seus viciosos avanços - Por Pedro Correia.



A proposta de gestão democrática para a educação baiana está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais a organização de ações que desencadeiam a participação social e coletiva: seja na formulação de políticas educacionais, nos investimentos, na execução das deliberações coletivas, nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, combatendo a evasão escolar, tendo como horizonte a universalização do ensino, bem como o debate sobre a qualidade dessa educação que recebemos.


Em 2005 o Movimento Estudantil intensificou o debate sobre a proposta de gestão democrática nas escolas públicas da Bahia, passando a pressionar mais ainda o Legislativo Baiano que insistia em não apreciar o projeto. A campanha “Quero Eleger Meu Diretor” ganhou as ruas, com muita mobilização, reunindo milhares de assinaturas em seu favor, vindas de escolas da capital e do interior do Estado.

Entendo que, somente instrumentalizandos, pais, alunos, professores e funcionários com mecanismos de participação e controle social, podemos implementar um novo modelo de gestão escolar, onde o exercício da cidadania seja capaz de envolver toda a comunidade na responsabilidade da escolha de propostas concretas para a escola. A eleição direta é um momento de afirmação da cidadania e consolidação da democracia, porém precisa ser profundamente revista.

A determinação do governo da Bahia de instituir as eleições, rompendo com práticas autoritárias que se arrastam há anos no âmbito do ensino público é um dos avanços pontuais que a educação pública da Bahia passou.

Estamos vivendo um momento de transição, necessário e inevitável, entre a desconstrução de uma estrutura educacional viciada e falida e a possibilidade, real e legitimada, para a edificação de outra, pautada na igualdade de oportunidades, no fortalecimento das instituições públicas, na transparência da gestão do patrimônio público e, sobretudo, no empoderamento da sociedade civil sobre as decisões de Estado que afetam a vida das pessoas. Mas é necessário fortalecer e ampliar este momento de transição, que atualmente está caindo no abismo do descrédito, devido aos vícios que se estabeleceram dentro das escolas e colégios públicos do estado desde último processo de eleição direta.

Quando pensamos a democratização da gestão nas nossas escolas e colégios pensamos na ampla participação de todos os seguimentos que estão envolvidos diretamente, onde possamos construir uma gestão altamente participativa e transparente. O projeto que trata das eleições diretas para diretores e vices apesar de significar um avanço pontual não corresponde na prática à responsabilidade de construir gestões verdadeiramente democráticas.

A experiência da última eleição nos trouxe a reflexão de uma falha que compromete a relação e compromisso dos gestores com este processo de democratização, trata-se da velha relação viciosa e corporativista que a grande maioria das gestões estabelece com determinadas parcelas de professores colocando-os como reféns de um sistema espúrio e chantagioso, o que impede o exercício pleno do compromisso democrático com os demais seguimentos. Portanto, é de extrema necessidade realizarmos uma ampla discussão do atual modelo das eleições diretas, construindo um fórum fixo de diálogo na perspectiva da formulação de um novo modelo, outro fator importantíssimo a ser abordado é que essas eleições diretas ainda são decretos e não uma lei! Portanto, devemos lutar em defesa da aprovação do projeto de Lei engavetado na Assembléia Legislativa de nº11644/99 que torna as eleições diretas um dever do estado. É desta forma que conseguiremos estabelecer a verdadeira democracia dentro das escolas públicas.

O estudante Pedro Correria é Diretor de Grêmios Estudantis da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES e presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Mário Augusto Teixeira de Freitas.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

ESTUDANTES DO LANDULFO ALVES OCUPAM AS RUAS POR MAIS SEGURANÇA NA REGIÃO.


Na última segunda-feira (29) cerca de 400 estudantes do Colégio Estadual Landulfo Alves na Calçada ocuparam as ruas por mais segurança na região. O ato reuniu milhares de estudantes indignados e indignadas com a falta de segurança pública permanente ao redor do Colégio. O ato organizado pelo Grêmio Estudantil da instituição começou por volta das 08:00h com uma grande concentração em frente a escola e depois marcharam rumo a entrada do Ferry Boat com faixas, cartazes, bandeiras e palavras de ordem chamando a atenção do poder público e da sociedade.


A mobilização contou com o total apoio de uma guarnição do 16º Batalhão da Polícia Militar que acompanhou o ato até o seu término. Após a mobilização nas ruas, funcionários da Secretaria da Educação e o Tenente Coronel da PM, Elias Neves, reuniram-se com o Grêmio e diretores da AGES na sala da direção do colégio, para debater as pautas de reivindicações da estudantada que abordavam além de reforço no Policiamento da região, principalmente em horários de grandes fluxos de estudantes há prestação de contas do Colégio omitida pela direção. A presidenta da AGES que também é dirigente do Grêmio Estudantil do Landulfo Alves, Raquel Barbosa, abordou durante a reunião “a falta de diálogo da direção do colégio com os setores da comunidade escolar, principalmente no aspecto da prestação de contas e na busca de soluções coletivas para os problemas enfrentados diariamente pelos estudantes do Landulfo Alves.”.

O tenente coronel da PM, Elias Neves, chegou até a se emocionar ao falar da importância da mobilização dos estudantes na busca por mais direitos e se comprometeu publicamente a reforçar o policiamento da região. Já as representações da Secretaria da Educação comprometeram-se em empenhar-se na busca da construção do diálogo entre todos os setores da escola para solucionar os problemas. O Grêmio Estudantil entregou um documento às representações presentes na reunião registrando as pautas e os anseios da estudantada.

Link das fotos do ato AQUI

Comunicação l AGES


domingo, 28 de abril de 2013

ESTUDANTES DO COL. EST. LANDULFO ALVES REALIZARÃO PROTESTO POR MAIS SEGURANÇA NESTA SEGUNDA-FEIRA (29).


Uma onda de indignação pela falta de segurança nas escolas toma conta dos estudantes soteropolitanos. Só neste mês de Abril, estudantes de dois colégios estaduais de grande porte já realizaram mobilizações em suas regiões para chamar a atenção do poder público e da sociedade para com a falta de policiamento ostensivo, o que acarreta numa forte onda de assaltos. Também indignados com a situação, os estudantes do Colégio Estadual Landulfo Alves na Calçada realizarão nesta segunda-feira (29) um grande ato em frente ao colégio pedindo mais segurança na região.

O Grêmio Estudantil da instituição informou que a mobilização está marcada para as 08:00h e que oficinas de cartazes vem sendo feitas ainda neste final de semana. Os estudantes reclamam também da falta de diálogo da direção do colégio com os estudantes e salientam que pautas como a questão da segurança poderiam ser amplamente dialogada por parte da direção com o Grêmio Estudantil e Colegiado Escolar. Marcaram presença no ato de segunda-feira, Pedro Correia diretor da UBES, Wendel Martins e Gilberto Rodrigues, vice-presidente e diretor de Grêmios da ABES respectivamente, além de diretores da AGES e representações de diversos Grêmios Estudantis de Salvador que se somarão à luta dos estudantes do Landulfo.

(Imagem da primeira oficina de cartazes realizada pelo Grêmio Estudantil do Landulfo Alves)

Comunicação l AGES l G.E.E.P.O do CESLA.

Reunião ampliada da diretoria da AGES com o coletivo É Preciso Ousar discute intervenções no movimento estudantil para as próximas semanas.


Na última sexta-feira (27) diretores da Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador - AGES e militantes do coletivo É Preciso Ousar, reuniram-se no pavilhão do Grêmio Estudantil do Colégio Central da Bahia para debater pautas e intervenções no movimento estudantil soteropolitano. Participaram da reunião Pedro Correia, diretor nacional de Grêmios da UBES, Wendel Martins vice-presidente da ABES e Gilberto Rodrigues diretor de Grêmios Estudantis da ABES.

Passe livre, facultatividade do Salvador Card e a construção de seminários sobre segurança pública nas escolas junto aos Grêmios Estudantis da cidade, tiveram no centro das discussões. A reunião também aprovou resoluções e deliberou estratégias para o fortalecimento da luta pela meia passagem.

Comunicação l AGES

Estudantes do Colégio Estadual David Mendes Pereira realizam Harlem Shake e divertem o intervalo no Colégio.


O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Professor David Mendes Pereira em São Rafael, realizou na semana passada (21) uma edição do famoso Harlem Shake no Colégio durante o intervalo. Menos de uma semana antes, o projeto "Meu Intervalo É um Show" já tinha sido realizado com sucesso no Colégio e com uma ampla participação dos estudantes.


O Harlem Shake originou-se a partir de um comercial de televisão chamado "Big Shake" que foi postado no Youtube no início de 2012. O vídeo viral que começou a febre do Harlem Shake pelo mundo foi postado no YouTube em fevereiro de 2013. Nele, mostra-se apenas 36 segundos da música original e mostra, também, quatro amigos dançando com um vestido de ET, outro vestido de Power Rangers, outro vestido de Chinês e o último vestido com uma roupa Cor de rosa. O sucesso desse vídeo causou grande apreciamento pelo mundo todo, fazendo o viral ser reproduzido com elementos diferentes por centenas uploaders e vistos por milhões de pessoas em muito pouco tempo.

Comunicação l AGES

GRÊMIO ESTUDANTIL DO COL. EST. DAVID MENDES PEREIRA REALIZA SEGUNDA EDIÇÃO DO PROJETO “MEU INTERVALO É UM SHOW.”.


Na última sexta-feira (19) o Grêmio Estudantil do Colégio Estadual David Mendes Pereira em São Rafael realizou a segunda edição do projeto “Meu Intervalo É um Show” que já faz sucesso em várias escolas de Salvador. O projeto consiste na apresentação cultural e musical durante os intervalos, promovendo integração e entretenimento aos estudantes.

Nesta segunda edição do David Mendes Pereira, a banda ‘D’Galera’ marcou presença no evento que foi realizado no refeitório do Colégio, onde milhares de estudantes aglomeravam-se para curtir o show que terminou por volta das 11 horas da manhã conforme acerto entre a diretoria do Grêmio e a direção do Colégio.

Uma terceira edição do projeto já está em pauta na diretoria do Grêmio, porém, ainda está sem data marcada.

Foto: Diretoria de Comunicação l Grêmio Estudantil É Preciso Ousar l Col. Est. Davi Mendes

Comunicação l AGES

Estudantes do Colégio Estadual Thales de Azevedo no Costa Azul protestam contra falta de segurança na região e saem em protesto pedindo solução.


Nesta terça-feira (16) a estudantada do Thales de Azevedo resolveu dar um basta à falta de policiamento na região do Costa Azul e saíram em protesto pela Orla da cidade chamando a atenção da sociedade e exigindo das autoridades uma solução para a problemática. Os estudantes afirmam que os roubos são mais constantes a cada semana que passa e o poder público não toma providência alguma.

Uma assembléia geral foi realizada pelo Grêmio Estudantil durante o intervalo no Colégio para coletivamente deliberarem sobre os rumos da mobilização que nasceu de uma insatisfação generalizada pela falta de policiamento constante na região. De início a direção do Thales de Azevedo resistiu a cooperar com o movimento e não liberou a abertura dos portões, porém, após muita pressão da estudantada com muita palavra de ordem, não houve jeito e os portões foram abertos. A passeata foi acompanhada pacientemente por duas viaturas da Polícia Militar até seu término que culminou por volta de 12:30 no gramado do Parque Costa Azul com entrevista para emissoras de Televisão. O Grêmio Estudantil do Colégio junto a AGES organiza ainda um encontro com o Secretário da Educação do Estado, professor Osvaldo Barreto, para a entrega de uma pauta de reivindicação com demandas específicas para a região que sofre com o aumento constante da violência e o atentado ao pudor.

Kleber Tauan, estudante do Col. Est. Tobias Neto e diretor da AGES que acompanhou a mobilização junto ao Grêmio Estudantil do Thales de Azevedo, classificou o protesto realizado como “vitorioso, pois, mostrou de fato a força do movimento estudantil em defesa da garantia de direitos fundamentais como é a questão da segurança.”.

Caso o poder público não se posicione e busque providências, outras mobilizações já são cogitadas.


Comunicação l AGES

Pedro Correria, diretor de Grêmios Estudantis da UBES avalia a Jornada de Lutas da Juventude realizada no último dia 11 em Salvador.


“Vitoriosa e de massas.” Foi assim que o diretor nacional de Grêmios Estudantis da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Pedro Correia, iniciou sua avaliação sobre a Jornada de Lutas da Juventude, realizada no último dia 11, que saiu da Praça do Campo Grande rumo à Praça do poeta Castro Alves. Pouco mais de 2000 estudantes ocuparam as ruas do centro da cidade, dialogando com a população soteropolitana as demandas e as bandeiras de lutas da Juventude brasileira. Pedro Correia afirmou também que “essa Jornada de lutas, foi uma mobilização histórica e que provou, que a unidade entre todos os setores dos movimentos sociais é capaz de mobilizar as massas para ocupar as ruas em defesa de um projeto cada mais vez democrático e popular tanto para a educação pública, quanto para a classe trabalhadora do país.”


Diversos seguimentos dos movimentos sociais brasileiro construíram a Jornada de Lutas da Juventude com muita unidade política, o que resultou numa bonita ocupação do centro da cidade. Centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores – CUT e a CTB também marcaram presença, fortalecendo ainda mais a luta da juventude em defesa de mais direitos. “O movimento estudantil baiano sem dúvidas nenhuma, espera que outras jornadas de lutas venham nesse mesmo molde, com muita unidade e participação de ainda mais seguimentos das lutas, pois, fortalece muito mais o nosso enfrentamento aos inimigos do projeto democrático e popular para a educação e os direitos da juventude.” Finalizou Correia em sua avaliação.


Comunicação l AGES.
 — com Pedro Correia.

Colégio Estadual Professor Rômulo Almeida caindo aos pedaços


Mato alto, fiação exposta, grades de ferro soltas, ventiladores sucateados e sem nenhuma manutenção há anos, merenda de má qualidade e estudantes aprendendo nas piores condições de ensino possíveis. Essa é a triste realidade do Colégio Estadual Professor Rômulo Almeida no Imbui. Enquanto a escola cai aos pedaços, a direção vira as cotas para os problemas do Colégio, não dialoga com os seguimentos da comunidade escolar e finge que tudo está indo muito bem. Recentemente, a Secretaria da Educação disponibilizou um recurso de pouco mais de R$ 20 mil reais para a realização de reparos na estrutura física do Colégio, porém, a direção pelo visto só se preocupou em maquiá-lo, quando na verdade, o Rômulo é uma das instituições de ensino mais precárias da cidade para se estudar. Mobilizações já foram feitas através do Grêmio Estudantil, reivindicações na Secretaria da Educação já foram entregues e nada, nada foi feito e continua tudo como antes numa das principais escolas da região da Paralela. Estas imagens são apenas alguns exemplos do quão degradação está o Col. Rômulo Almeida e as autoridades da educação, pelo visto nada sabem, nada viram. A AGES em parceria com os Grêmios Estudantis de Salvador está vigilante para com o trato da educação e do patrimônio público, denunciando fatos como este, que entristecem qualquer estudante que busca uma escola pública de qualidade para aprender. Resumimos a situação de mais esta escola como muito, muito lamentável. Infelizmente escolas completamente degradadas como esta, ainda existem.