terça-feira, 23 de julho de 2013

LIMITAÇÃO DE CIRCULAÇÃO DOS ESTUDANTES ATRAVÉS DE GRADES PELO COLÉGIO, MOBILIZAM ESTUDANTES DO APLICAÇÃO ANÍSIO TEIXEIRA



IMAGEM DA CONVOCAÇÃO DO ATO
Nas últimas semanas um fato inusitado tem chamado a atenção dos estudantes do Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, na Paralela. A instituição resolveu limitar a livre circulação dos estudantes através da imposição de grades pelo colégio. A estudantada reclama estar sendo tratada com “desigualdade” e sentem-se como se estivem numa verdadeira “prisão” por não permitir o livre acesso a outras dependências da escola. O estudante Thiago de Souza, um dos membros do movimento que organiza o alunado para a realização de um protesto, afirma que “a indignação é coletiva pelo fato do colégio estar entregue às grades, como uma verdadeira prisão e sem a permissão da livre circulação”.

Aparentemente não há justificativas plausíveis para a imposição por parte da direção do colégio, de limites para a livre circulação. O estudante Cleiton Bruno do turno vespertino reclama que é praticamente proibido é difícil o contato dos estudantes do ensino fundamental com o ensino técnico. “Ta tudo fechado e ninguém entende nada, o diretor some, não dá explicação alguma aos estudantes do que está acontecendo, nunca aconteceu isso em nossa escola e ta praticamente impossível conversar com os nossos colegas dos outros pavilhões, a escola é uma só, grades só limitam e segregam”. Pontuou Bruno.

Como não existe um Grêmio Estudantil organizado e ativo no colégio, os estudantes se organizam em um movimento de reivindicação que convocou para esta próxima sexta-feira (26) um protesto no pátio do colégio, com o intuito de reivindicar o fim dos limites de circulação. O ato está marcado para começar a partir do 4º horário e uma ocupação será feita até que seja negociada uma saída. Diretores da AGES e UBES já marcaram presença na mobilização.

Aplicação Anísio Teixeira passa por sérias crises com administração do atual diretor

Esta pelo visto, não é a primeira, muito menos a última crise que passa o Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira que custa aos cofres públicos quase R$ 12,5 milhões de reais por ano e está completamente depredado devido à má utilização e administração dos recursos recebidos pela instituição. Veja aqui outra denúncia feita pela AGES sobre o CEAAT.

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