quinta-feira, 30 de março de 2017

ESTUDANTES PEDEM SOCORRO - CHUVA ALAGA INSTITUIÇÃO DE ENSINO EM SALVADOR


A chuva que atinge a nossa cidade desde ás primeiras horas da manhã desta quinta-feira (30), e todos os transtornos causados, por Salvador ainda ser uma cidade que não esta preparada para grandes chuvas, deixou diversas unidades escolares alagadas na capital baiana, dentre estas o Colégio Estadual Professora Maria Anita, localizado no suburbio ferroviario. 

E para além das dificuldades que a unidade de ensino já enfrenta com estrutura precarizada, sem nenhum tipo de reforma e manutenção a anos, os estudantes passaram por um grande sufoco nesta manhã para se deslocar dentro da unidade escolar. Salas e corredores alagados, pigueiras para todos os lados, é triste o estado de abandono de nosso colégio, revela uma estudante da unidade. 




A instituição passa por outras dificuldades também, como carteiras e mesas velhas, não se tem um cuidado com a parte eletrica, e a um longo periodo não recebe manutenção por parte da secretaria da educação, e apatica, a atual gestão parece pouco se importaar com as condições que o colégio se encontra, pois é o que relata Tiago Ramos, que por diversas vezes foi ostilizado pela gestão, pelo fato de ter organizado manifestações e ter denunciado por diversas vezes o abandono que a instituição vive. 




"Vivem querendo nos calar, se reivindicamos melhorias, se tentamos nos organizar a gestão da escola tenta nos impedir, perseguem o Grêmio Estudantil, mais ir na secretaria da educação reivindicar as verbas necessarias e resolver o problema de nosso colégio que é bom eles nada nada, ai hoje temos que chegar na escola e a encontrar neste estado, completamente alagada..." Desabafa Tiago.






Os estudantes filmaram e fotografaram toda a situação da isntituição de ensino, e pretendem organiza uma grande menifetação, em busca de solução para situação cotidiana que vivem. 

quarta-feira, 29 de março de 2017

É MULHERES NO COMANDO, MULHERES NO PODER ! - PLENÁRIA FEMINISTA DA AGES



Aconteceu na tarde da última terça (28) no Centro Juvenil de Ciência e Cultura do Colégio Central da Bahia, no Centro da cidade, a plenária de organização das mulheres secundaristas filiadas a AGES. Discussões como o empoderamento das mulheres negras, a LGBTfobia e as mulheres no mercado do trabalho, bem como a luta pelo fortalecimento de mais mulheres em espaços de direção, fizeram parte da intensa agenda de debates.

A plenária contou com a participação de Raquel Borges, ex-presidenta da AGES (Gestão 2011-2013), Pérola Santos e Mirela Rodrigues da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Camaçari – UESC,  Emily Maria, represente baiana no parlamento juvenil, Carolina Bandeira, presidenta da AGES, além de Elana Costa que toca a direção de mulheres e Lislia Ludmila diretora de cultura da entidade. Larissa Souza, que dirige o Grêmio do Central, apresentou o espaço e saudou as participantes do evento em nome do Colégio.

O público da atividade, majoritariamente formada por presidentas, dirigentes de Grêmios e militantes feministas filiadas a entidade, diante de tamanha diversidade, compartilharam vivências, histórias de lutas e superação, formas de combate ao machismo, recitaram poesias e também discutiram política e estratégias de auto-organização nos espaços.

O debate em torno do empoderamento das mulheres negras abordou as lutas cotidianas e as dificuldades impostas pelo mercado de trabalho que reproduz práticas LGBTfóbicas, dificultando o acesso de homens e mulheres trans. O índice de desemprego no Brasil que tem no topo mulheres, jovens e negras do nordeste, é o retrato histórico da negação de direitos e o tamanho do desafio que ainda se tem pela frente na luta por reparação, tendo em vistas que as mulheres ainda hoje mesmo exercendo funções iguais aos dos homens, continuam a receber salários inferiores.


A organização das secundaristas no estado é prioridade para o coletivo feminista no próximo período, descentralizando cada vez mais as atividades e organizando núcleos e plenárias municipais. Na oportunidade, apresentado por Lola, a construção de um manifesto feminista passará a recolher assinaturas coletivas para o lançamento, como também, destacou o nome de Emily Maria para ajudar no processo de interiorização e formação de quadros.

terça-feira, 21 de março de 2017

ESCOLA SEM PARTIDO - A PROGRAMAÇÃO ROBÓTICA DO ESTUDAR!

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"...Ninguém tira o trono do estudar
Ninguém é o dono do que a vida dá
E nem me colocando numa jaula
Porque sala de aula essa jaula vai virar..."


Surgido em meados de 2003, a proposta do escola sem partido, será votado em projeto semelhante na tarde desta terça-feira (21) na câmara de vereadores de Salvador e pretende amordaçar professores em sala de aula.

O projeto que tem sobre pretexto de justificativa inibir a emissão de opiniões de professores que são militantes partidários ou de linhas ideológicas semelhantes em sala de aula, na verdade é uma proposição que pretende amordaçar o senso crítico e o direito da livre opinião democrática nas instituições de ensino, nas relações entre professores e estudantes, vai ao plenário da câmara de vereadores, para analise dos edis na tarde desta terça-feira. 

Apresentado pelo Vereador Alexandre Aleluia (DEM) mesmo partido do prefeito de Salvador e da Base do governo Ilegítimo de Michel Temer, pretende tirar dos professores o direito de emitir opinião sobre atualidades, principalmente sobre promover debates que estimulem o senso crítico nos estudantes coltados para questões a políticas.


A imagem pode conter: 1 pessoa, atividades ao ar livrePara o diretor de Ensino Fundamental da AGES, João Oliveira, o projeto por si só já é uma fronta as liberdades de opinião, e quando analisando-se o histórico político de onde vem quem o apresentou, faz lembrar as aulas de história, quando a professora abordava a ditadura militar no Brasil e a sensura assim como o velho coronelismo carlista na Bahia;

Imagine você como serão as aulas de história nas nossas escolas, os professores terão que excluir a história do nosso pais e do mundo nas abordagens sobre política e suas consequências? Isso é um absurdo! Desde que me entendo por gente, faço questão de debater os diversos temas abordados em sala de aula pelos professores, e com a possibilidade da aprovação desse projeto da censura disfarçada só consigo imaginar uma sala de aula fria, quadrada, singular com estudantes e professores roboticamente programados... Já não abasta o governo ilegítimo ter excluído da grade curricular filosofia e sociologia agora querem calar as nossas bocas e esvaziar os nossos pensamentos...” destacou João.

João Oliveira afirma que diante dessa situação uma grande mobilização precisa ser feita, e com a possível aprovação precisamos denunciar a sociedade os vereadores que  votaram a favor e tentaram amordaçar nossas bocas.

Contrapondo a versão do atual projeto, a vereadora Marta Rodrigues (PT) apresentou o projeto de lei Escolas Livres que prevê a estimulação de diversos debates sobre variados temas segmentais da sociedade, artísticos e culturais também, que possibilitem o despertar do senso crítico da juventude.

A AGES fez diversas mobilizações no sentido de levar os estudantes para repudiar o a tentativa de censura proposto pelo vereador Alexandre Aleluia fortalecendo o debate de enfrentamento a este projeto, e de imediato convocamos seus militantes a comparecer à sessão na tarde desta terça-feira para protestar e repudiar a possível aprovação desse deste.

domingo, 19 de março de 2017

CAROLINA BANDEIRA (LOLA) ASSUME PRESIDÊNCIA DA AGES


Reunida na tarde deste domingo (19), a diretoria ampliada (executiva e plena) da Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador discutiu o calendário de atividades para o próximo período e referendou a estudante secundarista Carolina Bandeira, oriunda do Colégio Estadual Maria Anita, no Subúrbio, como a nova presidenta da maior entidade de representação dos estudantes secundaristas da Bahia.

Carolina milita no movimento estudantil soteropolitano desde o ensino fundamental, tem 18 anos e é estudante da 3ª série do ensino médio. Sua trajetória no movimento estudantil começou precisamente, participando das mobilizações na região em que atuava e em 2012 esteve a frente das mobilizações dos estudantes na greve estadual dos professores, onde a partir de então, já engajada nas lutas cotidianas no Maria Anita, ajudou a fundar o Grêmio Estudantil em 2013.

Estando sempre presente em diversas atividades das escolas da suburbana, Lola, como também é conhecida, se empenhou a organizar os estudantes em diversas lutas, como por exemplo, a implementação do campus da UNEB em Periperi, fruto de muita pressão e mobilização dos secundaristas da região.

Além de ter representado pela primeira vez a escola em que estudava no 4º Congresso da AGES, realizado em 2013, participando e construindo ativamente as atividades e discussões, e já no ano seguinte, viria a construir a diretoria de Colegiados Escolares da AGES, função que ocupou até 2015, consolidando sua trajetória no seguimento de representações estudantis.



A indicação do nome de Lola para a presidência da AGES, é reflexo do acúmulo do conjunto de experiência e da referência que construiu em quase 05 anos de militância (entre o ensino fundamental e médio), com destaque para o perfil acolhedor, de muito diálogo e mediação, que se resume na perspectiva de organizar os estudantes e suas bandeiras de lutas. Lola que também é artista, fez carreira como cantora em diversas atividades e eventos estudantis e de freelancer.







Carolina comentou sua indicação e reforçou os compromissos com as bandeiras da entidade. "É um momento importante da vida para todxs nós, que militamos na base desta entidade, conhecendo de perto a realidade do estudante, eu realmente fico feliz, pois, sei que isso é fruto da minha contribuição ao longo desse tempo na luta, principalmente de onde eu vim que é o subúrbio, com toda certeza não decepcionarei essa militância linda que me deu essa oportunidade." Destacou Bandeira que seguiu convocando as mulheres da AGES para o seminário de organização das filiadas da entidade e pontuou o desempenho da diretoria. "Conversei bastante com Elana que é a nova diretora de Mulheres, nossas filiadas estão convocadas para construir uma atividade com muita formulação e instrumentalização para as lutas, o ritmo agora é de muitas reuniões pra finalizar os detalhes, pois, o calendário de atividades está a todo vapor com muito empenho de toda a diretoria." finalizou.




A imagem pode conter: 20 pessoas, pessoas sorrindoNovas companheiras passam também a integrar a direção da AGES, Raquel Carvalho da regional de Cajazeiras assumiu a Secretaria Geral, já a direção de politicas educacionais passou a ser ocupada pela estudante Elana Costa, que também acumula as tarefas da diretoria de mulheres, e a diretoria de ensino técnico tem a estudante Ana Licia da regional Orla como a nova titular.


Até o Conselho Municipal de Entidades de Base - COMEB, previsto para Maio deste ano, a direção da entidade tem em seu calendário de atividades a realização do 1º Encontro de Estudantes do Ensino Técnico, o 1º Festival de Cultura e o 2º Encontro de Estudantes Negras e Negros da AGES, além da Eleição Direta para as coordenações regionais da entidade, prevista para Abril.