sábado, 29 de agosto de 2015

"DIGA-ME COM QUEM ANDAS E TE DIREI QUEM ÉS" - NOTA DE REPÚDIO


A AGES – Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador, entidade de representação dos estudantes de nível fundamental, médio e técnico, da capital baiana,  vem por meio desta, repudiar veementemente as práticas, truculentas, machistas e irresponsáveis da ABES – Associação Baiana dos Estudantes Secundaristas, entidade fictícia do movimento estudantil, e da UJS – União da Juventude Socialista, correntes estas entrelaçadas a históricos conturbados por diversas traições a luta dos estudantes, a agressões de mulheres, dentre outros fatos graves que lhes incumbiram seu definhamento de referencia geracional e a rejeição maciça dos jovens estudantes nos últimos 10 anos.

O OCORRIDO

Os motivos pelos quais redigimos e publicamos esta nota de repudio trata-se dos fatos relacionados a confusão organizada por integrantes destas duas correntes minoritárias do movimento estudantil (ABES e UJS) no dia 20 de agosto de 2015 no turno matutino do Colégio Estadual Mario Augusto Teixeira de Freitas. Sem autorização da gestão da Instituição de ensino Rafaela Alencar, preposta diretora da ABES e João Rauedys, estudante da UFBA, ambos militantes da UJS, invadiram a intuição de ensino, que estava em um dia atípico com reunião dos líderes de turmas e sendo mobilizada pelo Grêmio Estudantil para um ato em defesa dos direitos da juventude e contra a redução da maior idade penal que aconteceria juntamente com diversos outros movimentos sociais no centro da cidade.

Os dois indivíduos, munidos de um documento alegando ser da direção, tentaram ter acesso ao pavilhão de salas de aulas sobre o pretexto de estarem organizando um debate sobre a redução da maioridade penal, os funcionários estranharam o documento e ao chamar a direção uma confusão se iniciou quando tentaram forçar a entrada no pavilhão de aulas, o que acabou chamando a atenção de diversos líderes de turma que estava se concentrando no pátio para uma reunião com o Grêmio Estudantil, estes por sua vez se aproximaram e ao tomar conhecimento do que se tratava comunicaram que o Grêmio Estudantil já tinha feito tal mobilização e que os estudantes estavam cientes sendo desnecessário outra ação deste gênero, foi ai então que Rafaela Alencar, disse que com o consentimento ou não do Grêmio Estudantil e ou dos líderes ali presentes ela e seu companheiro fariam a tal mobilização, com este afrontamento diversos estudantes se aglomeram mais ainda em frente ao acesso do pavilhão e começaram a questionar, impedindo o acesso dos mesmos.

Na tentativa de esclarecer os fatos e amenizar o clima, o Grêmio Estudantil convidou os dois (Rafaela e João) para uma conversa com os líderes de turma, neste espaço ambos iniciaram um ataque na tentativa de deslegitimar o Grêmio Estudantil e a reação imediata de todo(a)s o(a)s líderes e Gremistas presentes repudiando a ação deles. O presidente do Grêmio Estudantil, Pedro Correia, que não se encontrava na instituição foi comunicado sobre o que estava acontecendo e ao chegar testificou o que de fato já havia sendo relatado, e no momento da sua fala, insatisfeitos com a opinião generalizada que ali estava, Rafaela e João se dirigiram a vice direção do colégio e foram acompanhados por todos os estudantes que estavam ali presentes, que ao comunicar ao vice diretor, Jair Viana o que estava acontecendo, e as turbulências que estavam sendo causadas, solicitaram ao mesmo que convidasse os dois a se retirar do colégio, o vice diretor por sua vez ao constatar que Rafaela e João Não tinham a tal autorização da direção da escola, os convidou a voltar em outro momento para que a diretora Adriana os recebesse, insatisfeitos com a posição do vice diretor, Rafaela e João no caminho para a portaria se dirigiram ao pátio da escola e em uma tentativa de construir um ato naquele espaço, foram vaiados por centenas de estudantes que ali estavam e aos gritos de “E Fora, UJS” “A ABES não nos Representa” ambos se calaram e João começou a questionar e provocar os estudantes que ali estavam, uma nova confusão se iniciou e o vice Diretor mais uma vez pediu que eles parassem e os conduziu até a saída do colégio, os estudantes se aglomeram nas grades e continuaram os vaiando e com mais palavras de ordem.

A MENTIRA

Após a saída de Rafaela e João, os estudantes realizaram uma assembleia, Pedro Correia e os demais Gremistas deram os devidos esclarecimentos a todos os estudantes que ali estavam e se iniciou a reunião com os líderes de turmas e em seguida uma grande oficina de cartazes para o ato que aconteceria logo mais.

Os estudantes do Teixeira se organizaram e saíram em passeata pelo centro da cidade, e ao chegar no local da concentração do ato, na Praça da Piedade, os gremistas foram informados por outros estudantes que Rafaela e o Presidente da UJS de Salvador Onã Rudá, estavam espalhando para todos no ato que Rafaela tinha sido agredida e espancada no pátio do colégio pelo Presidente do Grêmio, Pedro Correia, o que causou uma revolta coletiva tanto para os estudantes do Teixeira, quanto para diversos estudantes de outras instituições de ensino que acompanharam a caminhada dos estudantes do Teixeira. Certos da verdade, diversos estudantes partiram em defesa de Pedro, principalmente todo(a)s que presenciaram o fato, negando tudo o que estava sendo dito.

Passado a manifestação, no dia seguinte, Sexta-feira 21 de Agosto de 2015, Rafaela Alencar, João, Aline Lima, Alexandre Barberino, Onã Rudá, Nadson Rodrigues, Beatriz Matos e o Representante do CEJUV, Caruso Costa, tentaram entrar novamente no Colégio Teixeira de Freitas, argumentando que realizariam um debate sobre a redução da maioridade penal, ao serem avistados pelos estudantes que no dia anterior presenciaram toda a confusão, comunicaram os representantes do Grêmio que estavam em reunião da frente feminista dos colégios Teixeira e Central, e os mesmo se deslocaram para a direção. Chegando lá mais uma vez todos os questionamentos sobre as mentiras que eles estavam espalhando foram feitos, eles saíram da direção alegando que estariam convidando os estudantes para o debate que aconteceria no colégio Central, e questionados sobre a veracidade desta autorização no central na fala da estudante Stefane Souza, do colégio Central, Rafaela rebateu a chamando de “Cadela Raivosa da AGES” o que causou uma revolta coletiva das meninas presentes. Nadson Rodrigues tentou argumentar que a ABES que estava organizando o debate e aos gritos todas as meninas o chamaram de agressor de mulheres e machista, em referência a denúncia da estudante Ivana Santana, que prestou queixa contra o mesmo por tentativa de agressão a um ano atrás na portaria do Colégio Edson Tenório no Subúrbio de Salvador, onde o mesmo a perseguiu com um porrete, outra confusão então se generalizou e mais uma vez eles foram convidados a se retirar da instituição, porem um grupo de 5 estudantes os acompanharam até o central, chegando lá os estudantes do Colégio Central tomaram conhecimento de que eles se encontravam na instituição e iniciaram o processo de uma manifestação para expulsar todos da UJS e da ABES, da instituição conforme segue vídeo no link abaixo.

Homem que bate em mulher, não debate em escola!


A Ronda escolar foi chamada para conter os ânimos, e a direção do Colégio Central Solicitou que todos os representantes da ABES e da UJS se retirassem do Colégio, pois além de estar provocando os estudantes, também estavam tumultuando o funcionamento da instituição de ensino.

ESTABELECENDO A VERDADE

A farsa da ABES e da UJS, sobre a suposta agressão sofrida por Rafaela no Colégio Mario Augusto Teixeira de Freitas, foi desmontada e diversos estudantes e professores que estavam presentes gravaram depoimentos relatando os fatos, além de um posicionamento oficial da Gestão da instituição sobre os fatos ocorridos, conforme segue a baixo.
 

Depoimentos de Estudantes e Professores





Na tentativa de reverter a situação de constrangimento que passaram no Colégio Mario Augusto Teixeira de Freitas a seu favor e de se criar um fato politico a ABES lançou em sua página na rede social do Facebook uma Nota de Repúdio, acusando a AGES e Pedro Correia de Machistas e de ter agredido Rafaela, um ato precipitado e de grandes e graves acusações com base em MENTIRAS


Munidos dos elementos comprobatórios para se estabelecer a verdade, a AGES, além de estar tornando pública sua opinião e junção de provas que descaracterizam essa Farsa Montada por estas duas correntes irresponsáveis do movimento estudantil, decidiu A JUIZAR causa Individual e Coletiva por danos morais, calunia e difamação, contra a Associação Baiana Estudantil Secundaristas – ABES e União da Juventude Socialista – UJS, para que em face da lei seus responsáveis e envolvidos, tantos nos fatos, quanto os que propagaram essa mentira, respondam na justiça arcando por seus atos descabidos e tentativa de macular a imagem e histórico da AGES, de seus dirigentes e militantes.

Lembramos que chegamos a este extremo, por não ser a primeira vez que estas correntes do Movimento Estudantil são desmascarados em suas farsas em situações semelhantes, e para que esta pratica deixe de ser regra instrucional de sua militância, vamos exigir no tribunal todos os direitos nos reservados, para combater este tipo de pratica no M.E. 

Por tanto, a AGES está solicitando que todo(a)s os seus militantes (filiado(a)s) e diretore(a)s que se sentiram ofendidos e desrespeitados por conta da publicação da Nota de Repudio da ABES bem como a propagação desta inverdade, entrem em contato a partir desta segunda-feira, 31 de Agosto de 2015, com um dos diretores da entidade ou pelo e-mail Contatoages@gmail.com , deixando nome e telefone de contato para receber as orientações e os procedimentos para dar entrada com a ação por danos marais, calunia e difamação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não é a primeira vez que estas referidas correntes do movimento estudantil, tentam irresponsavelmente, se utilizar do debate anti-machista com o intuito de desconstruir e acusar levianamente militantes do movimento estudantil e outros setores de organização do movimento juvenil que não militam em seu agrupamento, se utilizando de suas militantes para construção de fatos políticos irresponsáveis, em plena contradição de suas práticas. Vale aqui ressaltar que nas fileiras da UJS, e o Próprio Presidente da ABES (Entidade Fictícia), Nadson Rodrigues, (Veja aqui), encontram-se figuras relacionadas a escândalos já denunciados, por tentativas de agressão a mulheres e a pratica de machismo e atentato ao patrimônio público.

A AGES repudia veementemente o debate e pratica irresponsável da subutilização da pauta feminista, para ao invés do empoderamento das mulheres e desconstrução do machismo, utilizam-se para atacar, expor, ofender e caluniar com inverdades.

Somos uma entidade que na sua base tem 64% de suas filiações do sexo feminino, onde as quais se organizam livremente em escolas, colégios e coletivos com a finalidade de se empoderarem enquanto jovens mulheres dirigentes e atuar na desconstrução do machismo de seus colegas e companheiros diariamente.

Sendo esta, a AGES torna pública sua opinião e apresenta as provas para a desconstrução desta farsa, e reafirma seu empenho no combate ao machismo e dos farsantes oportunistas.

Salvador, 28 de Agosto de 2015

AGES