domingo, 4 de março de 2018

GRÊMIOS SE MOBILIZAM E RECEPCIONAM ESTUDANTES NA VOLTA ÀS AULAS


As Escolas da rede estadual de ensino retornaram às aulas e os Grêmios Estudantis se mobilizaram por toda cidade para garantir uma boa recepção aos estudantes calouros e veteranos.

No Colégio Estadual Senhor do Bonfim, o Grêmio aproveitou o primeiro dia do retorno das aulas para realizar seu planejamento anual, e para o vice-presidente e diretor de Educação da AGES, Taniel Silva, 2018 será repleto de muita luta. “Já neste início de ano letivo fomos surpreendidos com o fechamento de algumas escolas, isso sinaliza pra gente que será um ano de muita mobilização em defesa da Escola Pública” Destaca.

Já o Grêmio Estudantil do Colégio Estadual João Pedro dos Santos, na Bonocô, realizou uma mobilizada oficina de cartazes com pautas histórias da instituição, o combate ao racismo, o machismo e a LGBTfobia estiveram no centro dos debates.

Na San Martins, o Grêmio do Colégio Modelo em parceria com a direção da instituição promoveu a exibição de filmes para debates, com o intuito de promover a reflexão sobre direitos com os novos estudantes.

No Colégio Central da Bahia, os novatos foram recepcionados com a divulgação da primeira Calourada da Escola. A presidenta do Grêmio, Larissa Souza, afirmou que a festa tem o objetivo de unir ainda mais os estudantes. “A festa é um instrumento de diálogo, união, a galera já prometeu colorir a Escola e quebrar o gelo” enfatiza.

Para o presidente da AGES, Rafael Paiva, o período de retorno das aulas é o mais importante do ano letivo, pois, é um momento crucial para se dialogar pautas fundamentais como o debate em torno da evasão escolar. “É nesse início de ano que a gente encontra muitos jovens que retornam à Escola para tentar concluir o ensino médio, que ainda é uma fase muito complicada da educação brasileira, porém, é no meio do ano que infelizmente a evasão acontece, já que este modelo de educação e a própria sala de aula não tem nada de atrativo.” Observa o presidente que complementa: “Por isso, o nosso papel é lutar para que a Escola Pública não seja um lugar onde milhares de conteúdos são descarregados na cabeça dos estudantes, aqui é para se formar senso crítico, formar pra vida, mas pra isso, precisamos tornar a sala de aula um lugar atrativo” Finalizou Paiva.

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