A AGES – Associação de Grêmios e
Estudantes de Salvador, entidade de representação dos estudantes de nível
fundamental, médio e técnico, da capital baiana, vem por meio desta, repudiar veementemente as práticas,
truculentas, machistas e irresponsáveis da ABES – Associação Baiana dos
Estudantes Secundaristas, entidade fictícia do movimento estudantil, e da UJS –
União da Juventude Socialista, correntes estas entrelaçadas a históricos
conturbados por diversas traições a luta dos estudantes, a agressões de
mulheres, dentre outros fatos graves que lhes incumbiram seu definhamento de referencia geracional e a rejeição maciça dos jovens estudantes nos últimos 10 anos.
O OCORRIDO
Os motivos pelos quais redigimos
e publicamos esta nota de repudio trata-se dos fatos relacionados a confusão
organizada por integrantes destas duas correntes minoritárias do movimento
estudantil (ABES e UJS) no dia 20 de agosto de 2015 no turno matutino do
Colégio Estadual Mario Augusto Teixeira de Freitas. Sem autorização da gestão
da Instituição de ensino Rafaela Alencar, preposta diretora da ABES e João
Rauedys, estudante da UFBA, ambos militantes da UJS, invadiram a intuição de ensino,
que estava em um dia atípico com reunião dos líderes de turmas e sendo
mobilizada pelo Grêmio Estudantil para um ato em defesa dos direitos da
juventude e contra a redução da maior idade penal que aconteceria juntamente
com diversos outros movimentos sociais no centro da cidade.
Os dois indivíduos, munidos de um
documento alegando ser da direção, tentaram ter acesso ao pavilhão de salas de
aulas sobre o pretexto de estarem organizando um debate sobre a redução da
maioridade penal, os funcionários estranharam o documento e ao chamar a direção
uma confusão se iniciou quando tentaram forçar a entrada no pavilhão de aulas, o
que acabou chamando a atenção de diversos líderes de turma que estava se
concentrando no pátio para uma reunião com o Grêmio Estudantil, estes por sua
vez se aproximaram e ao tomar conhecimento do que se tratava comunicaram que o
Grêmio Estudantil já tinha feito tal mobilização e que os estudantes estavam
cientes sendo desnecessário outra ação deste gênero, foi ai então que Rafaela
Alencar, disse que com o consentimento ou não do Grêmio Estudantil e ou dos líderes
ali presentes ela e seu companheiro fariam a tal mobilização, com este
afrontamento diversos estudantes se aglomeram mais ainda em frente ao acesso do
pavilhão e começaram a questionar, impedindo o acesso dos mesmos.
Na tentativa de esclarecer os
fatos e amenizar o clima, o Grêmio Estudantil convidou os dois (Rafaela e João)
para uma conversa com os líderes de turma, neste espaço ambos iniciaram um
ataque na tentativa de deslegitimar o Grêmio Estudantil e a reação imediata de
todo(a)s o(a)s líderes e Gremistas presentes repudiando a ação deles. O
presidente do Grêmio Estudantil, Pedro Correia, que não se encontrava na instituição
foi comunicado sobre o que estava acontecendo e ao chegar testificou o que de
fato já havia sendo relatado, e no momento da sua fala, insatisfeitos com a
opinião generalizada que ali estava, Rafaela e João se dirigiram a vice direção
do colégio e foram acompanhados por todos os estudantes que estavam ali
presentes, que ao comunicar ao vice diretor, Jair Viana o que estava
acontecendo, e as turbulências que estavam sendo causadas, solicitaram ao mesmo
que convidasse os dois a se retirar do colégio, o vice diretor por sua vez ao
constatar que Rafaela e João Não tinham a tal autorização da direção da escola,
os convidou a voltar em outro momento para que a diretora Adriana os recebesse,
insatisfeitos com a posição do vice diretor, Rafaela e João no caminho para a
portaria se dirigiram ao pátio da escola e em uma tentativa de construir um ato
naquele espaço, foram vaiados por centenas de estudantes que ali estavam e aos
gritos de “E Fora, UJS” “A ABES não nos Representa” ambos se calaram e João
começou a questionar e provocar os estudantes que ali estavam, uma nova
confusão se iniciou e o vice Diretor mais uma vez pediu que eles parassem e os
conduziu até a saída do colégio, os estudantes se aglomeram nas grades e
continuaram os vaiando e com mais palavras de ordem.
A MENTIRA
Após a saída de Rafaela e João,
os estudantes realizaram uma assembleia, Pedro Correia e os demais Gremistas
deram os devidos esclarecimentos a todos os estudantes que ali estavam e se
iniciou a reunião com os líderes de turmas e em seguida uma grande oficina de
cartazes para o ato que aconteceria logo mais.
Os estudantes do Teixeira se
organizaram e saíram em passeata pelo centro da cidade, e ao chegar no local da
concentração do ato, na Praça da Piedade, os gremistas foram informados por
outros estudantes que Rafaela e o Presidente da UJS de Salvador Onã Rudá,
estavam espalhando para todos no ato que Rafaela tinha sido agredida e espancada
no pátio do colégio pelo Presidente do Grêmio, Pedro Correia, o que causou uma
revolta coletiva tanto para os estudantes do Teixeira, quanto para diversos
estudantes de outras instituições de ensino que acompanharam a caminhada dos
estudantes do Teixeira. Certos da verdade, diversos estudantes partiram em
defesa de Pedro, principalmente todo(a)s que presenciaram o fato, negando tudo
o que estava sendo dito.
Passado a manifestação, no dia
seguinte, Sexta-feira 21 de Agosto de 2015, Rafaela Alencar, João, Aline Lima,
Alexandre Barberino, Onã Rudá, Nadson Rodrigues, Beatriz Matos e o Representante
do CEJUV, Caruso Costa, tentaram entrar novamente no Colégio Teixeira de
Freitas, argumentando que realizariam um debate sobre a redução da maioridade
penal, ao serem avistados pelos estudantes que no dia anterior presenciaram
toda a confusão, comunicaram os representantes do Grêmio que estavam em reunião
da frente feminista dos colégios Teixeira e Central, e os mesmo se deslocaram
para a direção. Chegando lá mais uma vez todos os questionamentos sobre as
mentiras que eles estavam espalhando foram feitos, eles saíram da direção
alegando que estariam convidando os estudantes para o debate que aconteceria no
colégio Central, e questionados sobre a veracidade desta autorização no central
na fala da estudante Stefane Souza, do colégio Central, Rafaela rebateu a
chamando de “Cadela Raivosa da AGES” o que causou uma revolta coletiva das
meninas presentes. Nadson Rodrigues tentou argumentar que a ABES que estava
organizando o debate e aos gritos todas as meninas o chamaram de agressor de
mulheres e machista, em referência a denúncia da estudante Ivana Santana, que
prestou queixa contra o mesmo por tentativa de agressão a um ano atrás na
portaria do Colégio Edson Tenório no Subúrbio de Salvador, onde o mesmo a
perseguiu com um porrete, outra confusão então se generalizou e mais uma vez
eles foram convidados a se retirar da instituição, porem um grupo de 5
estudantes os acompanharam até o central, chegando lá os estudantes do Colégio
Central tomaram conhecimento de que eles se encontravam na instituição e
iniciaram o processo de uma manifestação para expulsar todos da UJS e da ABES,
da instituição conforme segue vídeo no link abaixo.
Homem que bate em mulher, não debate em escola!
A Ronda escolar foi chamada para
conter os ânimos, e a direção do Colégio Central Solicitou que todos os representantes
da ABES e da UJS se retirassem do Colégio, pois além de estar provocando os
estudantes, também estavam tumultuando o funcionamento da instituição de
ensino.
ESTABELECENDO A VERDADE
A farsa da ABES e da UJS, sobre a
suposta agressão sofrida por Rafaela no Colégio Mario Augusto Teixeira de
Freitas, foi desmontada e diversos estudantes e professores que estavam
presentes gravaram depoimentos relatando os fatos, além de um posicionamento
oficial da Gestão da instituição sobre os fatos ocorridos, conforme segue a
baixo.
Depoimentos de Estudantes e Professores
Na tentativa de reverter a situação de constrangimento que passaram no Colégio Mario Augusto Teixeira de Freitas a seu favor e de se criar um fato politico a ABES lançou em sua página na
rede social do Facebook uma Nota de Repúdio, acusando a AGES e Pedro Correia de
Machistas e de ter agredido Rafaela, um ato precipitado e de grandes e graves acusações com base em MENTIRAS .
Munidos dos elementos comprobatórios
para se estabelecer a verdade, a AGES, além de estar tornando pública sua
opinião e junção de provas que descaracterizam essa Farsa Montada por estas
duas correntes irresponsáveis do movimento estudantil, decidiu A JUIZAR causa
Individual e Coletiva por danos morais, calunia e difamação, contra a Associação
Baiana Estudantil Secundaristas – ABES e União da Juventude Socialista – UJS,
para que em face da lei seus responsáveis e envolvidos, tantos nos fatos,
quanto os que propagaram essa mentira, respondam na justiça arcando por seus atos
descabidos e tentativa de macular a imagem e histórico da AGES, de seus
dirigentes e militantes.
Lembramos que chegamos a este extremo, por não ser a primeira vez que estas correntes do Movimento Estudantil são desmascarados em suas farsas em situações semelhantes, e para que esta pratica deixe de ser regra instrucional de sua militância, vamos exigir no tribunal todos os direitos nos reservados, para combater este tipo de pratica no M.E.
Por tanto, a AGES está
solicitando que todo(a)s os seus militantes (filiado(a)s) e diretore(a)s que se
sentiram ofendidos e desrespeitados por conta da publicação da Nota de Repudio
da ABES bem como a propagação desta inverdade, entrem em contato a partir desta
segunda-feira, 31 de Agosto de 2015, com um dos diretores da entidade ou pelo
e-mail Contatoages@gmail.com , deixando nome e telefone de contato para receber
as orientações e os procedimentos para dar entrada com a ação por danos marais,
calunia e difamação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não é a primeira vez que estas
referidas correntes do movimento estudantil, tentam irresponsavelmente, se
utilizar do debate anti-machista com o intuito de desconstruir e acusar
levianamente militantes do movimento estudantil e outros setores de organização
do movimento juvenil que não militam em seu agrupamento, se utilizando de suas militantes para construção de fatos
políticos irresponsáveis, em plena contradição de suas práticas. Vale aqui
ressaltar que nas fileiras da UJS, e o Próprio Presidente da ABES (Entidade Fictícia),
Nadson Rodrigues, (Veja aqui), encontram-se figuras relacionadas a escândalos já denunciados,
por tentativas de agressão a mulheres e a pratica de machismo e atentato ao patrimônio público.
A AGES repudia veementemente o
debate e pratica irresponsável da subutilização da pauta feminista, para ao invés
do empoderamento das mulheres e desconstrução do machismo, utilizam-se para atacar,
expor, ofender e caluniar com inverdades.
Somos uma entidade que na sua
base tem 64% de suas filiações do sexo feminino, onde as quais se organizam livremente
em escolas, colégios e coletivos com a finalidade de se empoderarem enquanto
jovens mulheres dirigentes e atuar na desconstrução do machismo de seus colegas
e companheiros diariamente.
Sendo esta, a AGES torna pública
sua opinião e apresenta as provas para a desconstrução desta farsa, e reafirma
seu empenho no combate ao machismo e dos farsantes oportunistas.
Salvador, 28 de Agosto de 2015
AGES