sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ESTUDANTES OCUPAM AS RUAS DO SUBÚRBIO FERROVIÁRIO POR MAIS QUALIDADE NA EDUCAÇÃO E EM SOLIDARIEDADE AOS FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS


Estudantes seguiram até a Praça da Revolução em Periperi

 Esta sexta-feira (20) foi dia de muita luta e protesto dos estudantes no Subúrbio Ferroviário de Salvador. A estudantada dos bairros de Paripe, Periperi e Praia grande, marcharam até a Praça da Revolução em Periperi em protesto. A mobilização pediu mais qualidade na educação pública, pagamento dos salários e benefícios atrasados por parte das empresas aos funcionários terceirizados e mais diálogo com o movimento estudantil e comunidade por parte do diretor geral da Diretoria Regional de Educação 1B, autarquia ligada a Secretaria da Educação, responsável pelas Escolas da região do subúrbio ferroviário, penísula itapagipa e região metropolitana de Salvador.

Concentração do protesto na Praça João Martins em Paripe
 Os estudantes afirmam que algumas reuniões foram solicitadas para o diretor geral da Direc 1B, Luiz Henrique Bottas Peixoto, com o intuito de tratar dos problemas e reivindicações das Escolas do subúrbio ferroviário, mas nunca, nenhuma posição foi dada pelo então diretor, este fato, demonstra a clara falta de diálogo com os estudantes, assim como, toda comunidade do subúrbio. Leandro Loyola, diretor de Grêmios Estudantis da AGES e presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Sete de Setembro, afirma que o conjunto da comunidade dos bairros do Subúrbio ferroviário nunca teve um canal de diálogo aberto diretamente com a Direc 1B, que, aliás, nunca aparece na região. “Aqui no subúrbio a comunidade nunca teve a oportunidade de dialogar com a Direc (1b), são vários problemas que as nossas escolas enfrentam, é bem mais fácil à gente conseguir reivindicar algo diretamente com o Secretário da Educação, que já nos ouviu várias vezes, do que com o Luiz Henrique, que nunca vem aqui, ouvir a nossa comunidade.” Ressalta Loyola que complementou: “e este protesto aqui reflete a nossa indignação, pois, a comunidade quer um canal de diálogo permanente!” finaliza.

Sobre o desrespeito das empresas com os funcionários terceirizados, sem receber salários há meses, os estudantes afirmam que continuarão mobilizados: “sem a menor dúvida continuaremos em mobilização contra esse descaso das empresas com esses pais e mães de famílias sem receber seus salários e benefícios e enquanto tudo isso acontece, muitas escolas estão sem aula.” Avisa Carla Borges, do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Almirante Barroso.


Outras pautas dos estudantes da região são: mais segurança nas escolas do subúrbio com aumento efetivo da ronda escolar, reformas das escolas da região e mais investimentos na estrutura física e eletrônica das instituições de ensino, o que melhora consequentemente, o ensino-aprendizagem.
 
Veja aqui mais fotos do protesto.

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