IMAGEM DA CONVOCAÇÃO DO ATO |
Nas
últimas semanas um fato inusitado tem chamado a atenção dos estudantes do Colégio
Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, na Paralela. A instituição resolveu
limitar a livre circulação dos estudantes através da imposição de grades pelo
colégio. A estudantada reclama estar sendo tratada com “desigualdade” e
sentem-se como se estivem numa verdadeira “prisão” por não permitir o livre
acesso a outras dependências da escola. O estudante Thiago de Souza, um dos
membros do movimento que organiza o alunado para a realização de um protesto,
afirma que “a indignação é coletiva pelo fato do colégio estar entregue às
grades, como uma verdadeira prisão e sem a permissão da livre circulação”.
Aparentemente
não há justificativas plausíveis para a imposição por parte da direção do colégio,
de limites para a livre circulação. O estudante Cleiton Bruno do turno
vespertino reclama que é praticamente proibido é difícil o contato dos
estudantes do ensino fundamental com o ensino técnico. “Ta tudo fechado e ninguém
entende nada, o diretor some, não dá explicação alguma aos estudantes do que
está acontecendo, nunca aconteceu isso em nossa escola e ta praticamente impossível
conversar com os nossos colegas dos outros pavilhões, a escola é uma só, grades
só limitam e segregam”. Pontuou Bruno.
Como
não existe um Grêmio Estudantil organizado e ativo no colégio, os estudantes se
organizam em um movimento de reivindicação que convocou para esta próxima
sexta-feira (26) um protesto no pátio do colégio, com o intuito de reivindicar
o fim dos limites de circulação. O ato está marcado para começar a partir do 4º
horário e uma ocupação será feita até que seja negociada uma saída. Diretores
da AGES e UBES já marcaram presença na mobilização.
Aplicação
Anísio Teixeira passa por sérias crises com administração do atual diretor
Esta
pelo visto, não é a primeira, muito menos a última crise que passa o Colégio
Estadual de Aplicação Anísio Teixeira que custa aos cofres públicos quase R$
12,5 milhões de reais por ano e está completamente depredado devido à má
utilização e administração dos recursos recebidos pela instituição. Veja aqui outra denúncia feita pela AGES sobre o CEAAT.
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